20 janeiro 2021

⌛ Das lições que aprendi em 2020

Dois mil e vinte não foi um ano fácil pra ninguém: foi um ano de medos, de incertezas, de muitas lutas, de ainda mais desgoverno, de descrença nas ciências (quando mais precisamos delas), de perdas de pessoas queridas e próximas, de isolamento social, de banalização de mortes (que continuam aumentando)... Foi um período de adaptações, onde fomos obrigadas(os) a nos adequar ao "novo normal" - que também gerou uma maior sobrecarga física, mental e emocional, afinal levou muitos a saírem de suas rotinas.

Eu com o meu Tokinho - não repara na sujeira ali da parede!

Não sou otária a ponto de ser grata por 2020 - tampouco contribuir para espalhar mensagens de positividade tóxica ou #gratiluz -, mas reconheço o quanto aprendi ao longo deste fatídico ano. Gostaria que fosse muito menos intenso e sem tantos sofrimentos (não apenas para mim)? Mas é óbvio! Infelizmente esses não foram pontos que pude controlar - daí, no meu caso, consegui os utensílios (reconheço meus privilégios) pra fazer caipirinha dos limões podres que a vida deu...

Diferente de muitos, pude trabalhar em regime de home office: algo positivo, pois fiquei em isolamento social e não coloquei a minha saúde e a daqueles que amo em risco. Mas esse contexto de ensino à distância, especialmente para educação infantil, vai contra tudo o que acredito: só que não havia muito o que fazer, não é? Além disso, tive a sensação de que trabalhei muito mais do que nos nove anos anteriores de magistério. Em parceria com minhas colegas de trabalho, procurei fazer o melhor que podia para me reaproximar dos pequenos e suas famílias. Senti muita falta das interações com as crianças, das brincadeiras, dos projetos, das bagunças, das palavras e gestos de carinho... Talvez isso, em certo momento, ajudou a potencializar a minha ansiedade: mas tenho a consciência de que é uma situação que foge do meu controle.

19 janeiro 2019

🛩️ Viagem: 8 coisas para fazer na Barra da Lagoa (Florianópolis - SC)

Após cinco anos juntos, o omi e eu fizemos (finalmente!) a nossa primeira viagem. O destino foi Florianópolis e ficamos hospedados em uma pousada na Barra da Lagoa, localizada no leste da Ilha. Como dependíamos apenas de transporte via aplicativo e estávamos um pouco apertados financeiramente para fazer corridas muito longas, optamos por passar mais tempo explorando a região (e outras também próximas) durante os nossos oito dias de estadia. Mesmo não conseguindo ir para lugares mais distantes, a experiência foi incrível: esta antiga vila de pescadores conta com uma excelente estrutura, já que traz uma variedade de restaurantes, mercados, pousadas, lojas, etc., todos eles muito próximos e você pode andar à pé tranquilamente pelas ruas e praias. Os trabalhadores e moradores são muito atenciosos e é possível encontrar turistas de todos os lugares da América do Sul - encontramos muitos argentinos por lá e até tentamos nos comunicar, mas meu espanhol é péssimo e não entendi nadinha! Sem contar, é claro, com as comidinhas: se você é apaixonado por frutos do mar, como eu, vai querer incluí-los na maioria de suas refeições, já que são muito fresquinhos e bem preparados!

A seguir, listei 8 dicas de coisas para você fazer caso esteja hospedado ou resolva dar uma passada na Barra da Lagoa. Lembrando que elas se baseiam em minha experiência pessoal e que ainda faltou muita coisa pra eu conhecer, é claro!

#1 - CAFÉ-DA-MANHÃ NO BISTRÔ MAIS CHARMOSINHO DA BARRA


Descobrimos o Bistrô Rosa Brum por acaso: andando distraidamente na rua (como faço com certa frequência), avistei uma portinha e resolvi dar uma olhada para descobrir do que se tratava. O estabelecimento é muito bem decorado, confortável e acolhedor, com comidinhas deliciosas e preços justos. Virou nosso ponto obrigatório para café-da-manhã, mas as opções de lanches também são muito atrativas!

Bistrô Rosa Brum: um ótimo lugar para um lanche ou café-da-manhã!
Todos os pratos e bebidas que pedimos estavam uma delícia, mas gostaria de destacar os combos de café-da-manhã: um deles inclui café, suco, misto quente e cookies por aproximadamente R$15,00. Recomendo fortemente o frappuccino deles, que vem com chantily e uma bola de sorvete de creme, e o estupendo hambúrguer de siri no pão italiano (okay, não é café-da-manhã mas eu não poderia deixar de mencionar). A vontade é de passar muito tempo por lá; de fato passamos, porque tivemos que enrolar até o horário do voo estar próximo, e aqui o wi-fi veio em boa hora. Aliás, eles também oferecem livros para você passar o tempo!

16 janeiro 2019

📚 Estou no fundo do poço financeiro. E agora?

Tive o privilégio de ter pais que me ensinaram, desde cedo, a ouvir o tão temido não quando o assunto é finança doméstica: não aos produtos de marca, já que minha mãe costurava as minhas roupas e, caso eu quisesse algum item específico, tinha que caçar na Rua José Paulino com os R$100 que ganhava de Natal; não às mesadas, porque eu deveria trabalhar aos finais de semana limpando as cadeiras da pizzaria do meu pai para receber R$2,50 e comprar meus gibis da Turma da Mônica; não aos presentes fora de época, porque se eu quisesse ganhar algo, deveria esperar até meu aniversário; não aos banhos de mais de 5 minutos, caso contrário ouvia meu pai batendo na porta e gritando: "o meu dinheiro não é capim!". Os "nãos" que ouvi ajudaram a formar o meu caráter e me ensinaram algumas lições: aprendi que dinheiro não cai de árvore e que nada vêm de mão beijada.

Todos esses "nãos" também me ajudaram a desenvolver um certo autocontrole em relação aos meus grandes gastos e a pagar mais caro apenas por aquilo que eu quisesse muito: foi assim com a minha guitarra, notebooks, câmeras digitais, a bateria eletrônica, vídeo-games, viagens, minha faculdade, as pós-graduações, cursos livres... Enquanto morava com os meus pais, consegui também fazer um pequeno pé-de-meia. O objetivo? Não tinha nenhum! Apenas transferia algo para o cdb mensalmente e esperava render... Essa grana, felizmente, me ajudou com os eletrodomésticos e mobília da minha atual residência, que paguei à vista e com um desconto bem bacana!
Me Poupe! é canal no YouTube, blog e agora livro!

Dinheiro! Opa! Pra onde foi?
Sinceramente, não me arrependo de nenhuma dessas compras ou investimentos! Mas, ao longo dos anos, percebi que os meus maiores problemas sempre foram os pequenos prazeres do dia-a-dia, aqueles que na hora parecem bem insignificantes: roupas, comidinhas, produtos de beleza, revistas, brinquedos, itens de decoração, faxinas, uber... Aí você resolve colocar no papel e percebe que, tudo o que parecia ter um impacto muito baixo para o seu bolso, é o motivo pelo qual não sobra dinheiro no final do mês para investir com aquilo que realmente queria ou precisaria!

Passei os dois últimos anos bastante desesperada com a minha situação financeira, porque, pela primeira vez, entrei no cheque especial, não tinha mais um investimento de emergências para contar e comecei a dever mais de quatro dígitos. Mesmo ciente da minha condição, acabava não fazendo planos melhores para diminuir meus gastos e vivia uma vida que não poderia bancar. Lá vai um dos hábitos que desenvolvi nesses anos: chego cansada após um dia de trabalho, estressada porque não tenho dinheiro...

16 fevereiro 2018

🍰 Compro de quem faz: Docinhos Geeks

Comecei nesta semana uma série no canal intitulada Compro de quem faz. O movimento tem como objetivo valorizar a cultura artesanal e apoiar artesãos, artistas, cozinheiros e outras pessoas que prestam serviços independentes. Vejo que há muitas resenhas dos mais variados tipos de produtos no YouTube, mas normalmente são industrializados. Minha proposta é tentar trazer todo mês alguns produtinhos feitos a mão de pessoas diferentes, assim como indicar grupos ou outros lugares onde encontrar!


Confira o vídeo lá no canal, com a participação do Conrado!

Para começar, resolvi unir o útil ao agradável e encomendar docinhos geeks de três lojinhas que personalizam do jeito que você imaginar! Encontrei essas "moças que fazem" em um post que deixei no grupo Compro de quem faz das minas de Sampa. Conforme prometi no vídeo, vou deixar mais alguns detalhes aqui no blog para complementar! 😃

24 janeiro 2018

💄 Maquiagem de unicórnio para curtir o Carnaval

O mês de Janeiro já está no fim e logo chega o Carnaval! Como você pretende passar o feriado? Assistindo ao desfile das escolas de samba? Pulando no bloquinho? Atrás do trio elétrico? Jogada na sofá assistindo Netflix? Não importa qual seja a sua opção: você quer se sentir plena e linda, não é mesmo?

 
 
Confira toda a minha habilidade para automaquiagem e aprenda diversas técnicas!

Pensando exatamente nisso, gravei o primeiro vídeo de 2018 com o propósito de te ensinar a fazer uma maquiagem muito top para você arrasar e arrancar várias curtidas no seu Instagram! Atendendo a muitos pedidos e só usando produtinhos tendência, o vlog da série Como (não) fazer uma automaquiagem desta semana traz como tema uma Concentração de Unicórnios!

Venha conferir! Não esqueça de deixar aquele joinha se curtir e de se inscrever no canal, certo? Me ajudaria muito, especialmente agora que o YouTube mudou algumas regrinhas para monetização! Ah, e não esqueça de deixar lá nos comentários a sua sugestão para um próximo tutorial! 😉


Clique aqui e conheça o canal!

16 janeiro 2018

🧶 Amigurumi: Como os bichinhos de crochê ajudaram no meu tratamento

Há quase 2 anos fui diagnosticada com depressão leve e transtorno de ansiedade e, embora já apresentasse os sintomas há mais tempo, só então resolvi procurar a ajuda de um especialista (para mais informações, assista ao vídeo no canal em que conto um pouquinho a respeito).

Alguns dos amigurumis, com receita própria, que tenho em casa
Além da licença médica, do remédio e da psicoterapia, o médico recomendou que eu fizesse artesanato como terapia complementar. Ora, essa... Eu, Fernanda Fusco, fazendo artesanato? Me lembrei de algumas de minhas tentativas (entre elas, esta aqui) e comecei a rir no consultório!

10 janeiro 2018

🐇 Coelhos: Quando adotamos o Timmy e o Toki

Depois que nos mudamos (início de 2016), um dos meus maiores desejos era adotar um animalzinho para cuidarmos e nos fazer companhia. Não podia nem sonhar com um cachorro, já que minha alergia (cutânea e respiratória) ataca só de ficar em um mesmo ambiente. Tentamos também pegar um gatinho, mas fiquei com uma crise de asma ferrada: foi um sofrimento para devolver e o sentimento de culpa me assombrou por algumas semanas, especialmente pelo fato de não ter sido um ato muito responsável.

Hora da refeição!
Deixei a ideia de lado e tentei finalmente me conformar, até que, no meio do ano passado, resolvemos visitar alguns pet shops e pesquisar sobre furões. Há tempos eu tinha interesse por ferrets e gostaria de descobrir um pouco mais sobre o comportamento deles. No entanto, após inúmeras perguntas respondidas por diversos vendedores e blogs, acabei desistindo: não teria condições de adaptar todo o apartamento para receber esse bichinho que se esconde em tudo quanto é canto e pelo fato de ser muito "acelerado", exigindo constante atenção enquanto está solto - seria, definitivamente, uma experiência muito estressante, tanto pra nós como para o animalzinho.